Bahia registra 1249 casos confirmados de Covid-19 em 92 municípios
A Bahia registra 1.249 casos confirmados do novo coronavírus (Covid-19), o que representa 12,1% do total de casos notificados. Até o momento, 5.294 casos foram descartados e houve 45 óbitos, registrados nos municípios de Adustina (1); Araci (1); Belmonte (1); Feira de Santana (1); Gongogi (2); Ilhéus (2); Ipiaú (1); Itabuna (1); Itagibá (1); Itapé (1); Itapetinga (1); Juazeiro (1); Lauro de Freitas (5), um dos óbitos é residente do Rio de Janeiro; Salvador (22); Uruçuca (2); Utinga (1); Vitória da Conquista (1). Estes números contabilizam todos os registros de janeiro até as 17 horas deste domingo (19).
O 41º óbito que havia sido informado pela Secretaria da Saúde do Estado, na verdade já havia sido notificada como a 27ª morte por Covid-19. A ficha de notificação foi inserida duas vezes no sistema, causando esta duplicidade. Já houve a retificação. Os dois últimos óbitos foram de residentes em Salvador. Um de um homem de 80 anos, que faleceu dia 17 e teve confirmação de Covid-19 no dia 18, e o outro de uma mulher de 82 anos que apresentava comorbidades.
Ao todo, 321 pessoas estão recuperadas e 138 encontram-se internadas, sendo 50 em UTI. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais.
Os casos confirmados estão distribuídos em 92 municípios do estado, com maior proporção em Salvador (61,01%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 1.000.000 habitantes são Uruçuca (633,56), Gongogi (561,17), Barra do Rocha (525,03), Itapebi (487,38), e Ilhéus (406,59).
A mediana de idade foi 39 anos, variando de 4 dias a 97 anos. A faixa etária mais acometida foi a de 30 a 39 anos, representando 29,59% do total. O coeficiente de incidência por 1.000.000 habitantes foi maior na faixa etária de 80 anos e mais (191,03/ 1.000.000 habitantes), indicando que o risco de adoecer foi maior nesta faixa seguida de 30 a 39 anos (155,18/ 1.000.000 habitantes).
Ressaltamos que os números são dinâmicos e, na medida em que as investigações clínicas e epidemiológicas avançam, os casos são reavaliados, sendo passíveis de reenquadramento na sua classificação.